terça-feira, 5 de junho de 2007
Estudos Avançados da Sociedade de Gray Rose: Lincantropia e Vampirismo
A Condessa Elizabeth Battory, considerada um exemplo de vampirismo verdadeiro
Alguns teóricos de Gray Rose comparam os delitos sobrenaturais antigos com os crimes executados por criminais contemporâneos, identificando as violações e os assassinatos atribuídos aos temidos homens-lobo com as barbaridades e sevícias levados a cabo pelos assassinos de hoje.
Em psiquiatria, a licantropia aparece como uma enfermidade mental com tendência canibal, onde o doente se imagina estar transformado em lobo e, inclusive, imitando seus grunhidos. Em alguns casos graves esses pacientes se negam a comer outro alimento que não seja carne crua e bem sanguinolenta. Não obstante, os psiquiatras de Gray Rose investem cada vez mais nesses estudos atribuindo que, com os recursos tecnológicos hoje disponíveis, é possível aos mais criativos psicopatas implantarem pêlos e presas, bem como fazer um uso abusivo de esteróides para aumentar consideravelmente a massa muscular, tornando o mito próximo ao real.
Antigamente, sendo as psicoses de difícil tratamento, proliferavam psicóticos esquizofrênicos e outros doentes mentais, como os sádicos, necrófilos e psicopatas em geral, os quais ocorriam à licantropia como via de saída para seus delírios ou seus instintos mórbidos.
Uma equipe de psicólogos comportamentais explica que os doentes do passado se valiam dos personagens da cultura e do folclore para solidificar a crença em poder transformar-se em lobo. Possuídos por tais delírios, os doentes vagavam pelas ruas assediando suas vítimas, atacando, mordendo e, em algumas ocasiões, esquartejando e comendo partes de seu corpo. Esses psicólogos afirmam que ainda hoje observa-se tal comportamento em casos mais severos de algumas psicopatologias, e que embora Gray Rose tenha apresentado algumas incidências destes casos, os demais especialistas das grandes capitais mundiais não devem ignorar esse problema, pois qualquer pessoa que cresce nos grandes centros urbanos corre o risco de desenvolver tal conduta.
Hoje em dia a medicina de Gray Rose se aprofunda cada vez mais em conhecer outros tipos de doenças que poderiam explicar parte do mito da licantropia, como por exemplo a Porfiria Congênita. Esta doença se caracteriza por problemas cutâneos, foto-sensibilidade e depósitos de porfirina, um pigmento dos glóbulos vermelhos que escurece os dentes e a urina, dando a impressão que o paciente esteve bebendo sangue. a vítima.
PORFIRIAS (Lobisomem e Vampiro)
As Porfirias são um grupo de doenças genéticas cuja causa é um mau funcionamento da seqüência enzimática do grupo Heme da Hemoglobina (a HEMOGLOBINA é o pigmento do sangue que faz que este seja vermelho e é composta pelo grupo Heme e varias classes de GLOBINAS). O grupo Heme é quem transporta o oxigênio dos pulmões ao resto das células do organismo e é um complexo férrico (em estado ferroso). Qualquer erro na hereditariedade que interfere na síntese do grupo Heme é capaz de produzir as doenças chamadas Porfirias. O maior laboratório de genética de Gray Rose, e um dos mais avançados do mundo, acredita que pelo menos 1% da população mundial está sujeita a desenvolver a Porfiria e atribui cada vez mais a causas ambientais, principalmente o estresse comum nos grandes centros urbanos. Neste aspecto, a cidade toma a dianteira neste tipo de pesquisa.
O Monstro
Os sintomas das Porfirias são:
1) Fotosensibilidade, que se apresenta em todos tipos, menos na chamada Forma Aguda Intermitente. Esta fotosensibilidade é o resultado do acúmulo de porfirinas livres de metal na pele produzindo sérias lesões:
1.a) Hirsutismo. Para o organismo proteger-se da luz, o pelo cresce exageradamente e em lugares não habituais, como no vão dos dedos e dorso das mãos, nas bochechas, no nariz, enfim, nos lugares mais expostos à luz. Evidentemente esses pacientes devem sair quase que exclusivamente à noite.
1.b) Pigmentação. A pele pode apresentar também zonas de pigmentação ou de despigmentação e os dentes podem ser vermelhos fazendo que o aspecto do doente se afaste cada vez mais do ser humano normal e se aproxime da idéia de um monstro;
2) As porfirinas acumuladas na pele, podem absorver luz do sol em qualquer longitude, tanto no espectro ultravioleta, como no espectro visível e logo transferir sua energia ao oxigênio que provêem da respiração. O oxigênio normalmente não é tóxico, mas com o excesso de energia transferido pelas porfirinas, o oxigênio se libera sob a forma de oxigênio altamente reativo. Este oxigênio altamente reativo produz destruição dos tecidos, predominantemente os mais distais e mais expostos, como é o caso das pontas dos dedos, o nariz, etc, oxidando essas áreas de forma violenta, com severa inflamação em forma de queimação.
Assim sendo, quando esses pacientes se expõem à luz, suas mãos se convertem em garras e sua face, peluda em sua totalidade, mostra uma boca permanentemente aberta por lesões repetitivas dos lábios. Estando os dentes descobertos, adquirem aparência maior, sugerindo presas. As narinas, pelos mesmos motivos das lesões, se apresentam voltadas mais para cima e como orifícios tétricos e escuros.
Dessa forma teremos o lobisomem tal qual descrito pelo mito do Homem-Lobo. Imaginemos agora, na metade do século XIV, a possibilidade de encontrarmos em meio de uma noite escura, esse tipo de paciente que sai de noite para evitar o dano que produz a luz, com a aparência descrita acima.
O FUTURO...
Os avanços da psiquiatria e da medicina mundial fornecem subsídios suficientes para que Gray Rose, atual pólo nesse tipo de pesquisa, contribua de forma significativa para o registro dessas anomalias genéticas. Os cientistas possuem um objetivo visionário em relação a esses casos,
“Hoje podemos constatar que muitos casos do passado foram tratados com ignorância e medo. As trevas que governavam a mente dos homens em tempos remotos faziam que eles destruíssem aquilo que não entendessem. O pensamento mítico foi ao longo do tempo sendo iluminado pelo saber científico e o homem não mais precisa temer aquilo que desconhece, porque esse é o lugar da ciência, iluminar aquilo que é obscuro. Esse é o nosso trabalho, trazer luz a um assunto tão antigo que ainda hoje é encoberto com trevas de ignorância. Quando as pessoas entenderem o que se passa a nível biológico, poderão ter uma visão diferenciada e obviamente crítica da Porfiria. Lutamos para desmitificar o medo que se esconde nas mentes das pessoas, assim como se têm feito com outras doenças principalmente as incuráveis e com tumores malignos.” (Dr.)
“A idéia é que possamos enumerar as variáveis ambientais e genéticas que causam essa anomalia. Já detectamos algumas variáveis de porfiria únicas coletadas das amostras de sangue aqui em Gray Rose, e tudo indica que outras variáveis podem ser encontradas em outros povos, seguindo a influencia de seus padrões culturais.” (Dr.)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
tinha que ser o Dr pra dar umas desculpas dessas... ai ai mas cientificamente "provado" hoje em dia não tem critica, então, para o povo, o que um cientista que provou algo fala, é a maior verdade do mundo, ate maior do que seus olhos lhe disseram. MANDOU BEM P, gostei mto do post! GIGANTE mas mto exotico e curioso!
ACELERA GR!
Postar um comentário